domingo, 2 de maio de 2010

IGREJAS E DEUS

Estava hoje assistindo na rede globo a série Sagrado, onde ouvi um padre falar da contribuição religiosa para a composição da família, ressaltando seus valores e de como conduzir uma família temente a Deus, respeitoso para com os seus e o quanto deveria ser sagrado e incondicional o amor dos pais pelos seus filhos, e então esta fala foi avaliada pelos pastores evangélicos, pelos rabinos e pelas freiras católicas.
Parei, pensei, avaliei e não consegui entender como estes religiosos podem falar de família, de filhos, ressalvando os pastores que são na sua maioria casados, os outros não tem autoridade para falar em educação de filhos, do amor dos pais e de família, pois quem não constituiu familia com seus próprios filhos, como pode avaliar e declarar o amor familiar, eles não tem medidas nem parâmetros, para esta medição. Não sabem o que é ver nascer uma criança, nunca sentiram o estender das mãozinhas pedindo carinho, nunca sentiram o prazer de uma mãe quando o filho pequeno sorri, é praticamente impossível sentir esta medida se não se é mãe ou pai, nunca vão saber o sentimento de confiança quando do estender os braços os pais sentem o filho se atirar para eles sem o mínimo de medo, nunca vão saber quanto mede a alegria de um filho com uma nova descoberta, e nunca vão ter o prazer de sentir o filho se aconchegar em seus braços em noite de tempestade, nunca vão ter a alegria de saber que o filho está bem quando vai ao médico, também não vão ter a paz de ver a porta se abrir com retorno do filho em uma noite de festa, também não terão a felicidade de ver nascer seu neto em um dia de extrema felicidade do filho, nunca vão ouvir seu neto ou neta dizer te amo vovô ou vovó, não vão sentir a felicidade de um abraço do seu filho ou do seu neto quando de um retorno e não ter o tamanho imensurável da dor da perda de um deles, então eu pergunto com que autoridade, com que aprendizado, com que sentimento padres e religiosos que não PODEM se casar e ter filhos falam da família ideal, se nem a bíblia que é pregada por eles estes á seguem "criai-vos e multiplicai-vos", que ironia, que falta de responsabilidade nas medidas, porque a igreja não permite a idealização da família para seus membros, será que vale "faz o que eu digo mas não faz o que eu faço." Como pode a igreja preconizar o que não é bom para eles, que falta de respeito com os filhos de Deus! que falta de respeito com Deus! como se prega o amor com a inquisição nas costas, as indulgências, o massacre de seres humanos, a preconização da pobreza, e a pedofilia. Com certeza absoluta é a falta de família, do amor desta que os membros destas religiões tem. Agora eu penso porque a igreja não permite que seus membros não tenham família? será que é para não terem o prazer de serem pais e mães? ou será que é para não dar despesas adicionais para a igreja? se for isso eu não sei. O que eu sei é que Deus não está de acordo com isso, não faz parte de seu amor, e sei também que ninguém, mas ninguém mesmo pode falar daquilo que não conhece. E onde nasce o sentimento de amor a não ser na família? Será que realmente as igrejas que preconizam o celibato falam realmente de Deus? tenham bons sonhos, boa noite.

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